domingo, 25 de janeiro de 2009

A VISÃO DO BELO

Por vezes achamos que a nossa vida não corre como desejamos e culpamos o destino... ( Vá-se lá saber porquê! )
Esquecemo-nos que a vida é tudo aquilo que nós fazemos dela.
Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher o que plantamos....
Porque a vida é, sempre foi, e sempre será aquilo que nós a tornamos...

Um beijo para todos

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.

Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto.

O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias. E toda tarde, quando o homem perto da janela podia sentar-se, ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela.

O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro. Ele dizia que da janela dava prá ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos.
Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem e uma fina linha podiam ser vistas no céu da cidade.

Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.
Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.

Dias e semanas passaram-se.
Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono à noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.

Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável o deixou sozinho no quarto.

Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas todos os dias, se pela janela só dava prá ver um muro branco?

A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.

Moral da história: há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar. Hoje é um presente e é por isso que é chamado assim.
O autor dessa história é desconhecido, mas ela traz boa sorte para todos que a lêem.

O JULGAMENTO

Quantas vezes digo a mim mesma que por mais difícil que seja uma situação, não posso deixar de acreditar até o último momento... e que para qualquer problema há sempre uma saída. Por isso... não desistam, não se deixem derrotar. Persistam, vão sempre em frente apesar de tudo e de todos, creiam que podem conseguir!! Se vocês acreditarem nisso, conseguirão superar todas as limitações...

Um beijo para todos


Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.

Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento procurou-se um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas possibilidades de sair vivo do julgamento, temendo o resultado - A FORCA.

O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento injusto, fazendo uma proposta ao acusado que provasse a sua inocência.

Disse o juiz:

- "Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar a tua sorte nas mãos de Deus. Vou escrever num pequeno papel a palavra INOCENTE e no outro papel a palavra CULPADO. Sortearás um dos papéis, e aquele que sair, será o veredicto e assim Deus decidirá o teu destino."

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia qualquer possibilidade do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem.

O juiz colocou os dois papéis numa mesa e mandou o acusado escolher um.

O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a "vibração", aproximou-se confiante da mesa, pegou num dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e engoliu-o. Os presentes no julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

-"Mas o que fizeste? E agora? Como vamos saber qual é o teu veredicto?"

- "É muito fácil" - respondeu o homem.

- "Basta olhar o outro papel que sobrou e saberemos que acabei de engolir o contrário."

Imediatamente o homem foi libertado...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

OS DOZE PRATOS


Um príncipe chinês orgulhava-se de sua coleção de porcelana, de rara quão antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa.
Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor, que fora vítima de uma circunstância fortuita.
A notícia tomou conta do Império, e, às vésperas da execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à coleção, se o servo fosse perdoado.
Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda do venerando ancião. Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana fossem espalhados em volta do móvel.
Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas.
Ante o estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse:
- Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nada valem.
Passado o choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais precioso do que a vida em si mesma.
Quantas vezes, deixamos o nervosismo do momento tomar lugar nas nossas vidas e duras palavras ferem a quem amamos!
Quantas coisas colocamos na frente do amor, do respeito, da compreensão que deveríamos ter?Que neste dia, tenhamos tempo para meditar se não estamos matando por um prato quebrado...